quarta-feira, 30 de maio de 2018

Oração dedicatória da América do Sul

Élder Melvin J. Ballard, do Quórum dos Doze

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. No nome de Jesus Cristo, teu filho bem amado, nós, Teus servos, nos achegamos a Ti nesta bela manhã de Natal, neste lugar retirado, na cidade de Buenos Aires, Argentina, América do Sul; numa terra muito distante do nosso lar nas montanhas, mas num país ao qual Tu tens chamado como uma parte da Terra de Sião.
Estamos muito agradecidos pela nossa chegada a salvo, depois de uma viagem de vinte e um dias sobre os mares, sem um momento de enfermidade. Nós reconhecemos que Tu acomodaste os elementos para o nosso bem, e que o Teu cuidado protetor tem estado sobre nós nas nossas viagens, tanto na terra como no mar. E pela saúde e a força para obrar por Ti e por Tua causa.
Estamos agradecidos por termos sido escolhidos por Teu servo, o Presidente Heber J. Grant, para vir a esta grande terra da América do Sul, para abrir a porta para a pregação do evangelho a todos os povos das nações sul-americanas; para buscar o sangue de Israel, que tem sido mesclado entre as nações gentias, muitos dos quais, influenciados pelo espírito de coligação, têm sido congregados nesta terra.
Põe Teu Espírito nos seus corações, para que possam receber-nos, como mensageiros verdadeiros enviados de Deus, para sua salvação. Ajuda-nos a obrar por eles com o mesmo espírito em nós que teve Aquele que amou tanto aos homens que morreu por eles, que possamos efetivamente ‘chamar, persuadir e convidar’ os homens a vir a Cristo. Te agradecemos pelos poucos que nos receberam, e por aqueles pelos quais tivemos a alegria de levar às águas do batismo nesta terra. Que possam eles ser os primeiros frutos de uma gloriosa colheita.
Rogamos que possamos ter a oportunidade de apresentar às pessoas a mensagem que Tu nos enviaste a entregar, a saber: Que anjos enviados por Ti, visitaram a terra nesta dispensação, trazendo ao homem novamente o evangelho eterno. Que João Batista visitou ao Profeta José Smith, sobre quem conferiu a autoridade para batizar. Que Pedro, Tiago e João o ordenaram apóstolo do Senhor Jesus Cristo, e o investiram com as chaves do Santo Sacerdócio, com autoridade para batizar com fogo e com o Espírito Santo, e de organizar a Igreja de Jesus Cristo novamente na terra. Que Morôni, Teu antigo profeta dos americanos, visitou a José Smith e entregou em suas mãos as placas contendo uma história dos primeiros habitantes desta terra; e pelo Teu poder José Smith traduziu os caracteres das placas das quais obteve o Livro de Mórmon.
E que ele foi visitado por Ti e pelo Teu Filho amado, quem confiou nas mãos de José uma grande e nova Dispensação do Evangelho para toda a carne. Estamos agradecidos por sermos os portadores destas boas novas para os povos das Nações Sul-americanas.
E também rogamos que possamos ver o começo do cumprimento de Tuas promessas contidas no Livro de Mórmon ao indígena destas terras, que é um descendente de Leí, milhões dos quais vivem neste país, quem têm sido oprimidos por muito tempo, e têm suportado muitas aflições e sofrido por causa do pecado e transgressão, como os profetas do Livro de Mórmon predisseram.
Porém Tu inspiraste a esses profetas que prometessem ais seus descendentes que Tu trarias à luz nos últimos dias os registros dos seus pais; e que quando esses registros fossem apresentados aos seus filhos, eles começariam a crer, e quando fizessem isso, Teu favor voltaria a eles, e então Tu recordarias as promessas feitas aos seus pais, que se seus descendentes se arrependessem e recebessem o evangelho, começariam a ser prósperos e abençoados sobre a terra, e novamente se tornariam uma gente pura e deleitável. Oh Pai, que Teu Espírito obre sobre eles e manifeste a verdade destas coisas a eles, como nós e Teus servos que nos seguirão, darão testemunho de Tuas preciosas promessas a este ramo da Casa de Israel.
Pai, abençoa Tua Igreja em toda a terra; continua guiando aqueles a quem Tu tens chamado, que dirijam com a sabedoria e o poder de levá-la adiante para cumprir sua grande missão na terá. Sustenta a Teus servos que trabalham como missionários em todas as partes do mundo, que possam ter a oportunidade e o poder de advertir a todos os homens que a hora do juízo se acerca e que Tu tens oferecido através do evangelho um meio de escapar das calamidades que virão sobre toda a carne a menos que se arrependessem.
Lembra em misericórdia à “esperança de Israel”, a juventude da Tua Igreja que deverá suportar as responsabilidades do futuro,  que eles possam manter-se limpos e puros dos pecados do mundo, que possam ser considerados dignos de sua herança e chegarem-se seu glorioso destino. Abençoa àqueles que são pastores, os vigias sobre as torres de Sião, que possam guardar bem o rebanho e ser capazes de alimentar com o pão da vida as ovelhas e os cordeiros...
Apresentamos à Tua amável consideração aos membros de nossas próprias famílias, de quem estamos separados, quem, agora e no passado, tem sacrificado muito para que nós possamos levar o evangelho aos filhos dos homens. Que a saúde e a vida alcance a cada um, e que o bom ânimo que o Teu Espírito traz esteja com eles, e por sobre tudo afasta-os do pecado, e abençoa-os com fé em Ti e em Teu evangelho.
Abençoa os presidentes, governantes, e os líderes destes países da América do Sul para que eles possam receber-nos amavelmente, e dar-nos autorização para abrir as portas da salvação às pessoas destas terras. Que sejam abençoados ao administrar os assuntos de seus vários cargos, que muito bem possa chegar ao povo; que a paz possa estar sobre estas nações que Tu tens feito livres através de Tuas bênçãos sore os valentes libertadores destas terras; que a retidão possa predominar, e a liberdade plena para a pregação do evangelho prevaleça. Detém o poder do mal para que não triunfe sobre Tua obra, mas que todos Teus inimigos sejam subjugados e Tua verdade seja triunfante.
E agora, Oh Pai, pela autoridade da benção e designação de Teu servo, o Presidente da Igreja, e pela autoridade do Santo Apostolado da qual eu sou portador, dou volta à chave, e abro a porta para a pregação do evangelho em todas estas nações Sulamericanas, e repreendo e ordeno que seja detido cada poder que se oponha à pregação do evangelho nestas terras. E abençoamos e dedicamos estas nações e esta terra para a pregação do evangelho. E fazemos isso para que a salvação possa chegar a todo homem, e que Teu nome seja honrado e glorificado nesta parte da terra de Sião.
Ajuda-nos a trazer homens a ti e a Teu Filho, e acelerar o dia quando Ele venha a reinar como Rei de Reis e Senhor de Senhores. E por todas Tuas bênçãos, as quais trarão êxito aos nossos labores, atribuiremos honra e gloria a Ti para sempre. Amém.





A oração foi registrada no livro histórico da Missão Sul-americana e publicada na revista Improvement Era (Tomo 4, Abril de 1926, p. 575-577). Do original foi feita uma tradução ao espanhol pelo Élder Cargos Agüero, Setenta de Área (Área América do Sul Sul) em janeiro de 2000. (Ver: Conmemoración del inicio de la predicación del evangelio en Sudamérica, Néstor Curbelo, p. 4-7) A partir da tradução feita pelo Élder Agüero foi feita uma tradução ao português por Renan Silva, entre novembro de 2013 e junho de 2014, enquanto servia na Missão Argentina Córdoba.

Una nueva época para Sudamérica

¡Hoy la Historia de la Iglesia en Sudamérica empieza un nuevo capítulo!
Cuando Russell M. Nelson nasció (1924) la Iglesia todavía no había sido establecida en Sudamérica.
Solo en el año 1925 el Elder Melvin J. Ballard (del Quórum de los Doce) abrió la Misión Sudamericana y dedicó este subcontinente para la prédica del Evangelio.
Antes de irse de Sudamérica, en junio de 1926, o Elder Ballard dejó la siguiente promesa profética: “La Obra del Señor se llevará a cabo aquí en forma lenta por cierto tiempo, tal como un roble crece lentamente desde una bellota. No florecerá en un día como el girasol, que se desarrolla rápidamente y luego muere, pues miles se unirán a la Iglesia. Esta tierra será dividida en más de una misión y llegará a ser una de las más fuertes del Reino. La Obra es ahora muy pequeña aquí, pero vendrá el día en que los lamanitas de esta tierra tendrán su oportunidad. La Misión Sudamericana será una potencia en la Iglesia.”
Hoy (31 de marzo del 2018), en el mismo día en que sostuvimos en Asamblea Solemne a Russell M. Nelson como Presidente de la Iglesia y a M. Russell Ballard (nieto de Melvin J. Ballard) como Presidente em funciones del Quórum de los Doce, también sostuvimos al primer SUDAMERICANO a recibir el llamamiento de Apóstol!
¡No tengo palabras para describir mi alegría y mis esperanzas em el futuro de Sudamérica!

*Posteo original en Facebook (31 de Marzo de 2018): https://www.facebook.com/renan.assilva/posts/1619571878097957

domingo, 20 de maio de 2018

La prueba y las evidencias de la veracidad del Libro de Mormón


En cuanto a la autoría del Libro de Mormón, considerando lo que el Libro y la Iglesia de Jesucristo de los Santos de los Últimos Días dicen, sólo hay dos posibilidades: o fue escrito por profetas de un antiguo pueblo precolombino, siendo José Smith su traductor y revelador (y, en consecuencia, el mismo Joseph fue un profeta, pues sin el poder de Dios no tendría como traducir el Libro), o bien el Libro es falso, y José no lo tradujo, sino que lo escribió de su propia cabeza y creatividad (y, a causa de eso, ese mismo José sería sólo un falso profeta).
Hay una sola prueba de que el Libro de Mormón es verdadero, pero hay varias evidencias de ello.
Las evidencias no son pruebas cabales de la veracidad del Libro, pero son señales de ello. Son elementos contenidos en el propio Libro que, cuando comparados con otros hechos o analizados bajo la óptica de la ciencia moderna o de la lógica, demuestran que José Smith no es su autor, sino que el Libro fue escrito por antiguos profetas de pueblos que emigraron de Judea a las Américas guiados por Dios, como el propio Libro narra.
Hay varias, varias evidencias de ello – y hay varias clases de evidencias. Por ejemplo, hay evidencias literárias (en cuanto al estilo de escritura y recursos literarios empleados a lo largo del Libro), arqueológicas (como esculturas, máscaras, construcciones, espadas, etc.), antropológicas (varios elementos de la cultura de las distintas naciones indígenas y de ciertos los pueblos del Pacífico se describen en el Libro de Mormón y son explicados por él), entre otras.
Hay realmente muchas, muchas evidencias de que el Libro de Mormón es verdad.
Y hay muchos elementos del Libro que se utilizan como supuestas evidencias de su falsedad. Ninguna argumentación, sin embargo, se mantiene de pie ante una lectura más cuidadosa y atenta del Libro, principalmente cuando se compara el Libro de Mormón con la Biblia – ahí es que se percibe aún más claramente lo que ese Libro es verdadero.
Pero, como dije, sólo hay una prueba de la veracidad del Libro de Mormón.

La única prueba disponible es una prueba testimonial: es el testimonio de Dios mismo, que sin lugar a dudas vio cuando ese Libro fue escrito, quienquiera que haya sido su autor (o autores).
Con el propósito de atestar su veracidad, el propio Libro de Mormón, en su capítulo final, invita a todos, después de leer el relato en él contenido, a preguntar a Dios si el Libro es verdadero. Y, además, el Libro también asegura que todos aquellos que así lo hagan recibirán una confirmación del Espíritu Santo de que el Libro de Mormón es verdadero. Por otro lado, el mismo Señor dijo en diversos pasajes del Nuevo Testamento "Pedid, y se os dará; buscad, y hallaréis; llamad, y se os abrirá".

En resumen, hay un Testigo Omnisciente, que se ofrece a ser cuestionado en cualquier momento, por cualquier persona, en cualquier lugar que se encuentre. Y la respuesta será tan poderosa que hablará no sólo a los sentidos racionales de aquel que pregunte a Dios, pero le llegará al corazón, traerá paz al espíritu y alegría para su alma.
¡Es una prueba irrefutable!
Bueno, eso es lo que dice la lógica. Ahora, les digo mi opinión sobre este tema.

Desde la publicación del Libro de Mormón (en 1829) varias personas han intentado demostrar unas a otras que ese Libro es verdadero o falso. Muchos han logrado convencer a otros con sus argumentos, tanto de uma como de outra cosa. Hay también una grande cantidad de personas que no se convencen ni de una cosa ni de otra.
Pero no hay y jamás habrá alguien que no pueda decirse totalmente convencido ante la única Verdadera y Divina prueba de la autenticidad y veracidad del Libro de Mormón.
No hay quien, preguntándole a Diós con un corazón sincero y con real intención (pues la comunicación con Dios no puede en ningún caso ser tratada con ligereza), que se haya quedado sin respuesta. Y no hay quien haya recibido, por el poder del Espíritu Santo una respuesta negativa. Al contrário.
Parafraseando al apóstol Pedro (Hechos 5:32), Dios mismo es testigo de que el Libro de Mormón es verdadero, así como todos nosotros (yo también!) A quienes el Espíritu de Dios ha convencido de la veracidad de ese Otro Testamento de Jesucristo.

A Prova e as Evidências do Livro de Mórmon


A respeito da autoria do Livro de Mórmon, considerando o que o próprio Livro e o que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias dizem, somente há duas possibilidades: ou ele foi escrito por profetas de um antigo povo pré-colombiano, tendo Joseph Smith sido seu tradutor e revelador (e, consequentemente, o próprio Joseph foi um profeta, pois sem o poder de Deus não teria como traduzir o Livro), ou então o Livro é falso, e Joseph não o teria traduzido, mas o teria escrito de sua própria cabeça e criatividade (e, por causa disso, esse mesmo Joseph seria apenas mais um falso profeta).
Há apenas uma única prova de que o Livro de Mórmon é verdadeiro, mas há várias evidências disso.

As evidências não são provas cabais da veracidade do Livro, mas são sinais disso. São elementos contidos no próprio Livro que, quando comparados com outros fatos ou analisados sob a ótica da ciência moderna ou da lógica, demonstram que Joseph Smith não é o seu autor, mas que o Livro foi escrito por antigos profetas de povos que emigraram da Judeia às Américas guiados por Deus, como o próprio Livro narra
Há várias, várias evidências disso - e há vários tipos de evidências. Por exemplo, há evidências literárias (quanto ao estilo de escrita e recursos literários empregados ao longo do Livro), arqueológicas (como esculturas, máscaras, construções, espadas, etc.), antropológicas (vários elementos da cultura das distintas nações indígenas e de certos povos do Pacífico estão descritos no Livro de Mórmon e são explicados por ele), dentre outras.
Há realmente muitas, muitas evidências de que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Muitas mesmo.
E há muitos elementos do Livro que são utilizados como supostas evidências de sua falsidade. Nenhuma argumentação, contudo, se mantêm de pé ante uma leitura mais cuidadosa e atenta do Livro, principalmente quando se compara o Livro de Mórmon com a Bíblia - aí é que se percebe ainda mais claramente o quanto esse Livro é verdadeiro! 

Porém, como eu disse, há apenas uma prova da veracidade do Livro de Mórmon. 
A única prova disponível é uma prova testemunhal: é o testemunho do próprio Deus, que sem sombra de dúvida viu esse Livro ser escrito, quem quer que tenha sido seu autor (ou autores).
Com o propósito de atestar sua veracidade, o próprio Livro de Mórmon, em seu capítulo final, convida todos a, após lerem o relato nele contido, perguntar a Deus se o Livro é verdadeiro. E, além disso, o Livro ainda promete que todos aqueles que assim o fizerem receberão uma confirmação do Espírito Santo de que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Por outro lado, o próprio Senhor disse em diversas passagens do Novo Testamento "pedi e recebereis, batei e ser-vos-á aberto".

Em resumo, há uma Testemunha Onisciente, que se oferece a ser questionada a qualquer momento, por qualquer pessoa, em qualquer lugar que se encontre. E a resposta será tão poderosa que falará não somente aos sentidos racionais daquele que pergunte a Deus, mas lhe chegará ao coração, trará paz ao espírito e alegria para sua alma. 
É uma prova irrefutável!

Bem, isso é o que diz a lógica. Agora, falo a minha opinião sobre esse assunto. 
Desde a publicação do Livro de Mórmon (em 1829) várias pessoas tem procurado demonstrar umas às outras que esse Livro é verdadeiro ou falso. Muitos tem conseguido convencer outros com seus argumentos, tanto de um lado quanto de outro. Há também uma grande quantidade de pessoas que não se convencem nem de uma coisa nem de outra.
Mas não há e jamais haverá alguém que não possa dizer-se totalmente convencido diante da única Verdadeira e Divina prova da autenticidade e veracidade do Livro de Mórmon.
Não há quem, perguntando com um coração sincero e com real intenção (pois a comunicação com Deus não pode em hipótese alguma ser tratada com leviandade), que tenha ficado sem resposta. E não há quem tenha recebido, pelo poder do Espírito Santo uma resposta negativa. Muito pelo contrário. 
Parafraseando o apóstolo Pedro (Atos 5:32), o próprio Deus é Testemunha de que o Livro de Mórmon é verdadeiro, assim como todos nós – eu também! – a quem o Espírito de Deus tem convencido da veracidade desse Outro Testamento de Jesus Cristo.